CUIDADO! Plantas venenosas e não venenosas para os animais de estimação
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Acerte na escolha das plantas para não intoxicar seus animais de estimação
Por Rodrigo Gerhardt
Algumas espécies ornamentais possuem princípios ativos que podem envenenar seu bichinho e, em casos mais graves, até matá-lo. Bom saber: se fazem mal para os bichos, não são boas também para humanos. Por isso, o cuidado vale para as crianças. Mas há plantas benéficas para cães e gatos. Conheça o que pode e o que não pode rodear o seu pet.
Quais plantas devem ser escolhidas e quais devem ser evitadas quando há animais de estimação em casa?
USE SEM MEDO
Camomila (Matricaria chamomilla)
Herbácea de 20 a 50 cm de altura, de caule ramificado e flores miúdas. Usam-se suas folhas e flores, que auxiliam nas dores estomacais e gases intestinais, no bom funcionamento do fígado e na reposição de minerais
Erva-doce (Pimpinella anisum)
Com caule estriado e flores brancas e pequenas, em umbelas, é uma herbácea de medidas entre 30 e 50 cm. Folhas e flores ajudam a aumentar a lactação nas fêmeas e diminuem a excitação nervosa
Erva-de-gato (Nepeta cataria)
Esta herbácea cresce bem em solos úmidos e drenados, atingindo 90 cm de altura. Suas flores brancas ou lilases surgem no início do verão. Possui nas folhas um óleo volátil com odor de menta que atrai os gatos, deixando-os entorpecidos e brincalhões se o inalarem e ingerirem a planta em grande quantidade. Suas folhas e flores possuem efeito calmante e antiespasmódico. Também indicada para cólicas e diarreia
Grama-paulista (Cynodon dactylon)
Também conhecida como bermuda-grass, esta forrageira de até 20 cm, com várias variedades, é comum em campos esportivos. Suas folhas provocam vômitos, que auxiliam no alívio de cólicas
Capim-santo (Cymbopogon citratus)
A erva possui folhas aromáticas e estreitas, com mais de 50 cm de comprimento. É ótima para manter o sistema digestivo em ordem e evitar cólicas
FUJA DESTAS ESPÉCIES
Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia ssp)
Herbácea de folhagem tropical grande e larga, com manchas brancas e caule grosso, cultivada em áreas sombreadas, em canteiros ou vasos. Partes tóxicas: folhas, caule e látex, que causam inflamação da língua, vômito, diarreia e asfixia
Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica Spreng)
Produz flores brancas quase o ano todo se cultivada em solo fértil, sob sol pleno durante metade do dia. É uma herbácea que pode atingir até 90 cm de altura. A planta toda é tóxica. Pode causar inflamação da língua e vômitos
Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima)
Arbusto de até 3 m de altura, produz flores brancas e vermelhas que contrastam com a folhagem verde-escura. Parte tóxica: toda a planta. A seiva leitosa irrita a pele e a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreia
Espirradeira (Nerium oleander)
Arbusto de até 2 m de altura, é usado na composição paisagística pela beleza das folhas verde-acizentadas e de suas flores nas cores rosa, amarelo, vermelho e branco, que aparecem na primavera e no verão. Aceita podas para a formação de copas. Pode causar distúrbios cardíacos e coma
Onze-horas (Portulaca grandiflora)
Com folhas suculentas e flores coloridas na primavera, é usada como forração ou pendente em vasos. Atinge até 20 cm de altura. Partes tóxicas: folhas e flores, que, se ingeridas, causam inflamação da língua, queimação e vômitos. Pode matar por asfixia
Entre as mais comuns em jardins estão, costela-de-adão, azaleia, filodendro, trombeta-cheirosa, íris, tulipa e narciso. 'As plantas tóxicas causam vômito, diarreia, convulsões e salivação. O mais recomendado, nesses casos, é levar a um especialista', diz a veterinária Adalgisa Mara de Souza.
Fonte: Revista Casa e Jardim
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